Oshima, Lean, Kurosawa, Bertolucci, Glauber

CINEASTAS A CELEBRAR EM MARÇO. ARTISTAS DE ESTILO ÚNICO, MESTRES NA ARTE  DE NARRAR.

NAGISA OSHIMA


O diretor Nagisa Oshima nasceu em 31 de março, foi um dos samurais do cinema japonês. Destacou-se pelo erotismo de seus filmes, como O Império dos Sentidos (vencedor do Prêmio Internacional do Festival de Cannes), O Império da Paixão e Tabu. A atriz Charlotte Rampling estrelou Max, Meu Amor e o astro David Bowie o drama Furyo, Em Nome da Honra. Seus filmes trataram temas da sexualidade e também com criticas à sociedade, abordando o mundo da política, da guerra e do crime. " – Nada do que eu expressei é obsceno, o que é obsceno é o que está escondido".

DAVID LEAN


David Lean nasceu em um 25 de março. Cineasta britânico, realizou 16 filmes, transitou do romântico ao épico, com obras de referência à arte cinematográfica. Clássicos como Desencanto, Grandes Esperanças, Oliver Twist, A Ponte do Rio Kway, A Filha de Ryan, Dr. Jivago, Quando o Coração Floresce, Lawrence da Arábia, Passagem para a Índia, compõem uma cinematografia cultuada, considerada irretocável. Um mestre, de um cinema de autor, um cinema de arte, reverenciado com o título de Sir.

AKIRA KUROSAWA


Kurosawa faria 110 anos neste 23 de março, nascido em 1910. Clássico, épico, perfeccionista, universal. Um pintor de filmes, de extrema beleza visual. Filmou o drama histórico, o valor da ética e da honra, a compaixão, a fraternidade, a pluralidade do ser humano. Adaptou Shakespeare, Dostoiewsky, Tolstoi, Gorki.
Sua obra, em 32 filmes, foi inspiradora para cineastas em todo o mundo.
Rashomon, Os Sete Samurais, Ralé, Yojimbo, Ran, Kagemusha, Dodeskaden, Dersu Uzala, Sonhos, Rapsódia de Agosto, Madadayo e tantos outros. Obras que permanecem impressas em nossos olhos e sentimento. Hora de ver e rever Kurosawa.

BERNARDO BERTOLUCCI


Bernardo Bertolucci nasceu num 16 de março. Um dos mais importantes diretores de cinema, que pintou na tela o drama íntimo, a fantasia, a tensão erótica, a controvérsia política, a utopia. E a luz do delírio, de Vittorio Storaro.
Il Conformista, 1900, Último Tango em Paris, O Último Imperador (Oscar de Melhor Filme e Melhor Diretor), La Luna, O Céu que nos Protege, O Pequeno Buda, Beleza Roubada, Assédio, Sonhadores, Io e Te.
Bernardo, a narrativa do cinema que não morre.

 GLAUBER ROCHA


Glauber Rocha faria neste 14 de março, 81 anos. 
Num dia sem filmes na tela grande, com cinemas fechados. 
Barravento. Deus e o Dia no na Terra do Sol. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro. O Leão de Sete Cabeças. Cabeças Cortadas. A Idade da Terra.
Nunca, seu cinema esteve tão perto da realidade brasileira.
Nunca fomos tão Eldorado, nunca fomos um Brasil tão alegórico, tão Terra em Transe!
Viva, Glauber!

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