Fellini


FELLINI, IL MAESTRO


Janeiro de 2020, mês e ano do centenário de Federico Fellini. Ha 100 anos nascia o mago que fez a ilusão transformar-se na escritura cinematografica por excelência e que afirmou, com seus filmes, serem os sonhos a única realidade, e que nada se sabe, tudo se imagina.
Portanto, ano a comemorar o cinema! Que terá como patrono esse grande mestre das histórias, das imagens, da fantasia, do circense, do bizarro, do lírico, no seu memorialismo alegórico, caricato, reflexivo, com a crítica mordaz aos costumes, ao moralismo, ao puritanismo.
Por vezes melancólico, quase sempre mitológico, sempre emocionante, com suas personas referentes, ora trágicas, ora cômicas, de Marcello Mastroianni e Giulietta Masina, e com as trilhas inesquecíveis e mágicas de Nino Rota.
Com seus 24 filmes, quase todos já clássicos, algumas obras primas (Os Boas Vidas, A Dolce Vita, Oito e Meio, La Strada, As Noites de Cabíria, Roma, Os Palhaços, Cidade das Mulheres, Satyricon, Amarcord, E la Nave Va), construiu um cinema que definiu como a "arte de iludir". Trazia, muitas vezes, para a tela os próprios truques e simulações de sua arte.
A homenagem ao grande gênio da comédia e do drama, da representação da alma e da cultura italiana, no seu centenário, que se comemora no dia 20. Lembrando que Janeiro é também o mês da mostra Fellini, Il Maestro, no CCBB do Rio, que exibe sua filmografia completa.
Graças ao Mestre, o mundo pode tornar-se, inventar-se, felliniano. 
Ciao, grazie, Federico!

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