Documentários 2019

DOCUMENTÁRIOS, CINEMA DO BRASIL REAL
MELHORES DE 2019


Filmes que passaram diante dos olhos, corações e mentes. Documentários com seus pontos de vista, linguagens, opções estéticas, modos de narrar. Histórias vividas, personagens, lugares, olhares críticos e afetivos. Arte, cultura, poesia, pesquisa, paixão, política, história, memória.
Meus 10 + 1 filmes documentários brasileiros preferidos, exibidos em 2019. Na ordem cronológica de sua exibição.

FEVEREIROS
Direção de Márcio Debellian.
Maria Bethânia, no Rio e na Bahia. Documentário que acompanha a construção e o desfile do carnaval da Mangueira em homenagem à Bethânia, seguindo para Santo Amaro da Purificação, com o registro documental e afetivo do universo de tradições culturais e religiosas, que marcam a devoção da cantora.

DORIVAL CAYMMI, UM HOMEM DE AFETOS
Direção de Daniela Broitman.
Exibido originalmente no Festival É Tudo Verdade. Posteriormente, no In-Edit Brasil, no Doc Lisboa e no MIMO, RJ.
"Vamos chamar o vento..."
Tributo a Caymmi, suas histórias, paixões, acordes, melodias e letras. O compositor baiano com sua voz, feita com a força e a nobreza do mar, suas canções praieiras. Invade ouvidos e a alma. Imprime amor, poesia, saudade do grande mestre.
Link / Crítica no blog.
http://dermevalnetto.blogspot.com/2019/10/dorival-caymmi-um-homem-de-afetos.html

TUNGA, O ESQUECIMENTO DAS PAIXÕES
Direção de Miguel de Almeida.
A trajetória e a obra plástica de Tunga, pesquisa histórica sobre suas instalações, em diversas fases. O escultor, desenhista e artista performático, o universo da criação e da linguagem, vida e obra entrelaçadas, de um dos mais expressivos representantes da arte contemporânea brasileira.
Link / Crítica no Instagram.
https://www.instagram.com/p/BxLk-4gJ9zp/?igshid=tw9uaweftrla

ELEIÇÕES
Direção de Alice Riff.
Registra o dia-a-dia de campanha para eleições do grêmio estudantil de uma escola pública de ensino médio em SP. Conflitos, diferenças, disputas, exercício pleno da democracia, educação política sobre igualdades. Filme que faz uso do estilo do cinema direto, observativo, de modo instigante. No fundo, os grandes temas brasileiros, na frente, jovens estudantes em busca de um mundo melhor, a começar pela sua escola.

DEMOCRACIA EM VERTIGEM
Direção de Petra Costa.
Produção da Netflix, um mergulho documental na história da política brasileira que desaguou no impeachment da presidenta Dilma Roussef, em 2016.
Informações, crítica, aflições e afetos, numa viagem intensa e pessoal da diretora. Crônica indignada, narrada em primeira pessoa, sobre a conspiração e o golpe que abalaram a democracia no país.

URUGUAI NA VANGUARDA
Direção de Marco Antônio Pereira.
Documentário sobre os movimentos sociais e políticos do Uruguai, desde o governo de Pepe Mujica. Registro sensível sobre a participação de artistas, educadores, estudantes, políticos e ativistas nas conquistas da democracia uruguaia, nas lutas por igualdade racial, direitos sociais, liberação da maconha, diversidade sexual e casamento igualitário.
Link / Comentário na Página.
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PLÍNIO MARCOS, NAS QUEBRADAS DO MUNDARÉU
Direção de Julio Calasso.
Exibido na Mostra Cavídeo.
Vida e obra teatral do grande dramaturgo brasileiro. Plínio Marcos, um autor e uma obra à margem e sobre a margem, de um Brasil popular, dramático, despedaçado.
Trechos das várias encenações de suas peças, seu enfrentamento à censura. Sua trajetória e a linguagem crua, furiosa, poética, debochada, do jornalista, clown e autor-maldito.
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https://www.facebook.com/2374386249487275/posts/2398886533703913/

TORRE DAS DONZELAS
Direção de Suzanna Lira.
Memórias do Cárcere no feminino. Lembranças e relatos das ex-prisioneiras políticas durante a ditadura militar brasileira, no presídio Tiradentes em SP.
Escritura subjetiva e impressão digital das sobreviventes de uma história de dor, martírio e esperança. Sobre a coragem, o percurso e a redenção de incríveis mulheres guerreiras.
Link/ Crítica no blog.
http://dermevalnetto.blogspot.com/2019/09/torre-das-donzelas.html

SAMBALANÇO
Direção de Fabiano Maciel.
Exibido no Festival MIMO, RJ.
Documentário com base em arquivos, que entra no mundo da música dançante no tempo paralelo e no pós-bossa nova. Clubes, bares, hoteis, night-clubs, casas de shows, teatros. Festas que bailaram, sacudiram, balançaram as noites cariocas dos anos 50 e 60. Artistas e músicos, a tocar, cantar, nos encantar. Filme para ver, ouvir e dançar.
Link / Crítica no blog.
http://dermevalnetto.blogspot.com/2019/12/sambalanco-bossa-que-danca.html

MANGUEIRA EM 2 TEMPOS
Direção de Ana Maria Magalhães.
Exibido no Festival do Rio.
Cinema de afetos, personagens, lutas, desafios, superações, vitórias. Sequência do premiado vídeo da diretora, Mangueira do Amanhã, décadas depois.
Filme de histórias buscadas e inspiradas na comunidade verde-e-rosa, respira música, ritmo, percussão, humanidade. Conexões entre passado e presente, entre arte, trabalho e vida.
Link / Crítica no blog.
http://dermevalnetto.blogspot.com/2019/12/mangueira-em-2-tempos.html

HUMBERTO MAURO, CINEMA É CACHOEIRA
Direção de André Di Mauro.
Sinfonia visual sobre a obra de Mauro, pioneiro do cinema brasileiro. Trechos, planos, sequências de seus inúmeros filmes, na sua extraordinária variedade, entre ficção, documentários e educativos. Trilha de áudio off com a voz do cineasta, retirada de depoimentos e entrevistas, a dialogar com sua própria obra. A arte de filmar o país regional, suas histórias e paisagens, fazendo o retrato e a representação do Brasil.
Link / Crítica no blog.
http://dermevalnetto.blogspot.com/2019/12/humberto-mauro-cinema-fiar-no-mes-de.html

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