Stanley Kubrick
Stanley Kubrick faria 91 anos, nascido em 26 de julho de 1928, em New York / EUA.
Lembrar Kubrick é celebrar o melhor cinema, em seus 13 longas. Medo e Desejo, A Morte Passou por Perto, O Grande Golpe, Glória Feita de Sangue, Spartacus, Lolita, Dr. Fantásico, 2001 Uma Odisséia no Espaço, Laranja Mecânica, Barry Lindon, O Iluminado, Nascido para Matar, De Olhos bem Fechados.
Kubrick foi um dos mais cultuados autores diretores, gênio, obsessivo, controverso, brilhante, perfeccionista. Controlou cada detalhe da sua obra com cinema de explendor visual e rigor estético. Tratou da falência social, das neuroses da sociedade em tempos modernos, com narrativas densas, de subjetividade, acidez, imaginação. Atravessou gêneros ‐- drama, ficção científica, terror, guerra, noir, sátira política. Filmou histórias sobre o ser humano, sua alma, seus medos, sua complexidade.
Difīcil destacar um filme entre todos, há clássicos e obras primas, como Spartacus (1960), Dr. Fantástico (1964), 2001 Uma Odisséia no Espaço (1968) e Laranja Mecânica (1971), cada um com sua importância e lugar na história do cinema. Mas, para citar um deles, O Iluminado (1980), considerado por Martin Scorsese um dos mais assustadores de todos os tempos, adaptação de livro de Stephen King, com Jack Nicholson em momento fulgurante, temos nesse filme a representação mais acabada do cinema de Kubrick nos seus aspectos dos mais expressivos, o do perturbador e o do enigmático. Sobre este filme e seu diretor há um documentário, O Labirinto de Kubrick (Rodney Ascher, 2012), que busca revelar símbolos e cruzar interpretações sobre o filme, desvendar os enigmas de um cineasta revolucionário.
Há mestres que nos fascinam e nos iluminam no cinema, por originalidade, arte e técnica. Kubrick, um dos maiores.
Genial! Iluminado! 2001, Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica... Difícil selecionar qual o filme que mais gostei!
ResponderExcluirMeu preferido, desde que vi, é Laranja Mecânica e até hoje é um dos que citaria como uma das maiores experiências cinematográficas que tive na vida. Não esqueço a sensação de estar vendo um novo horizonte, que me fez decidir sair da faculdade de matemática pura, para tentar fazer cinema!! A beleza formal totalmente a favor da narrativa, sem tirar o espaço pra muitas interpretações, Kubrick é como degustar um livro audiovisual. De Olhos Bem Fechados acho que ainda é um pouco subestimado. O filme tem cenas belíssimas (dramaticamente falando, sem contar a beleza visual mesmo) e termina com uma frase que explica, basicamente, o que, acredito, fez Kubrick querer fazer o filme, que era falar da relação de amor entre dois humanos. E a esposa, depois de toda aquela crise em que a relação ficou por um fio, mas o desejo mútuo de amar permanecia, apenas sentencia, em meio a um mero passeio no shopping, algo assim: "We can't wait to much to fuck!" E cai o pano. Genial!!
ResponderExcluirValeu o comentário, Leandro. Laranja Mecânica e De Olhos Bem Fechados, apontados por vc, são obras essenciais desse universo Kubrick, de um cinema que tanto nos fascina.
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